CFCL Benê do SINESP recebe a cantora Adriana Moreira para o Especial Mulheres. No evento, realizado de forma presencial, a artista apresentará um repertório dedicado à música afro-brasileira, em especial ao samba.
Música em Debate: Especial Mulheres
Formato: Presencial
Local: CFCL Benê do SINESP
Endereço: Praça Dom José Gaspar, 30, 3º andar – Centro Histórico de São Paulo
Data: 15 de março
Horário: 15h
Inscrições: dias 12, 13 e 14 de março
Obs: Cada filiado poderá levar duas acompanhantes
As inscrições podem ser feitas das 9h às 17h pelos telefones do SINESP 3255-9794 e 3116-8400 e pelo WhatsApp 3116-8400.
A vez e a voz da mulher
No mês de março, em que se celebram a luta da mulher por igualdade de direitos e o combate ao machismo e à violência de gênero, o CFCL Benê do SINESP tem a honra de receber a intérprete e pesquisadora Adriana Moreira, para uma performance que vai além da música e lança luz sobre a luta da mulher, sobretudo da mulher preta, em uma sociedade patriarcal e racista.
Com uma voz potente, que tem no samba o ponto alto, e uma trajetória permeada pelas lutas travadas pelo movimento negro de São Paulo, Adriana Moreira se apresenta em evento que ocorre de forma presencial na sede do CFCL Benê do SINESP, e que faz parte das celebrações do Sindicato ao mês dedicado à luta e às conquistas das mulheres.
Dia Internacional da Mulher*
O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) no ano de 1975. A data foi escolhida porque nesse dia, em 1917, aproximadamente 90 mil trabalhadoras russas marcharam pelas ruas do país, em uma greve que ficou conhecida como “Pão e Paz” e que exigia melhores condições de trabalho para as mulheres.
Outro evento que influenciou a escolha do mês de março para ser dedicado às mulheres foi uma grande tragédia ocorrido em 25 de março de 1911, quando um grande incêndio na Triangle Shirtwaist Company, sediada em Nova York, nos Estados Unidos, causou a morte de 146 trabalhadores, 125 mulheres e 21 homens. No local, trabalhavam cerca de 500 mulheres e muitas das vítimas fatais tinham apenas 14 anos de idade.
Adriana Moreira**
Foto de Adriana Moreira: Sofia Coluci
Adriana Moreira, intérprete e pesquisadora, possui um trabalho dedicado às diversas linguagens da música afro-brasileira. Nascida na cidade de São Paulo, terra natal onde conviveu com lideranças do movimento negro.
Pelas mãos da mãe, frequentou a Escola de Samba Camisa Verde e Branco e as rodas de samba paulistanas. Foi, também, influenciada pela trajetória do avô, Jayme de Aguiar, jornalista , professor e fundador de um dos principais jornais da Imprensa Negra de São Paulo, "O Clarim da Alvorada".
Essa vivência transborda em sua voz e é a essência do seu trabalho musical potente, com a força de quem é fruto e raiz do Samba, da ancestralidade de África e Brasil.
Adriana possui dois álbuns em carreira solo, Direito de Sambar (2006), que traz composições do baiano Batatinha e Cordão (2015), com repertório original, fruto de intensa pesquisa musical. Ao longo de sua carreira, teve o prazer de dividir palco com grandes nomes da nossa música, que foram e são inspiração para sua arte, como Monarco, Dona Ivone Lara, Eduardo Gudin, Wilson Moreira e Paulinho da Viola.
*Com informações de Brasil Escola
**Texto cedido pela assessoria da artista
***Imagens de Adriana Moreira: Sofia Coluci